Luz das Ruínas
Com a Lâmpada do mundo ele desceu
A um abismo de cordas de infinita
Gravidade, que aos seus ícones grita,
Como grita a seus deuses um ateu.
Passam despedaçados entre o breu
Os fragmentos que a Lâmpada maldita
De luz atroz emana, enquanto fita
Aquilo que em ruínas feneceu.
O tropel impressionista se ergueu,
E o viajante, julgando que era seu,
Levou consigo o Caos, o Sonho e a Vida.
Lá embaixo, nas profundezas de lava,
Para mais profundezas ele cava
Ainda, com sua Lâmpada falida.
A um abismo de cordas de infinita
Gravidade, que aos seus ícones grita,
Como grita a seus deuses um ateu.
Passam despedaçados entre o breu
Os fragmentos que a Lâmpada maldita
De luz atroz emana, enquanto fita
Aquilo que em ruínas feneceu.
O tropel impressionista se ergueu,
E o viajante, julgando que era seu,
Levou consigo o Caos, o Sonho e a Vida.
Lá embaixo, nas profundezas de lava,
Para mais profundezas ele cava
Ainda, com sua Lâmpada falida.
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