O ILUSIONISTA
Na falta do que postar, vai mesmo esta coisa estranha e bem conveniente.
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O Ilusionista
Indefinidos dons, deslocamentos,
Sensação de algo estranho, diferente,
E os imperceptíveis movimentos
Feitos aqui, aos olhos bem em frente.
Projeções em mui plena claridade,
Formas, silhuetas, cores na penumbra,
Fisionomias sem realidade
E os fragmentos translúcidos da Sombra.
Sutis sensações de premonição,
Percepções dos vastos mundos internos,
Do liso atrito frágil do Verão
À rígida leveza dos Invernos.
Ecos de mil sussurros guturais,
Graves e agudas orações e ritos;
Inconsistentes timbres de animais
E a acústica ultra-sônica dos Gritos.
Processo cognitivo das visões,
Brilhos opacos, sem perspectivas--
Tenores, luzes, reverberações,
Pictóricas dimensões inativas.
Transparentes, impermeáveis texturas,
Mortais ondulações de horrendos cantos,
Vagas vibrações de umidade impura,
Visões dos vultos em seus densos mantos.
O farfalhar das folhas inodoras
Sobre o lago de esféricas Neblinas;
Reflexos dos perfis de infindas horas,
Dialetos, fogos, fragrâncias e sinas.
Descrições de ásperas áureas, magias
Leves sobre os rochosos Monumentos--
Por sua vez, sobre páginas doentias
E amaras letras de ocultos intentos.
Lentos infra-vermelhos oscilantes
Revelando a palpitação do corte
Aberto não no início-- Ainda antes
De existir toda Vida e qualquer Morte.
O crepitar das místicas fogueiras
Dispersa a claridade asfixiante
Para os confins das regiões inteiras,
Até o Além, a terra mais distante.
Distúrbios de brumas evanescentes--
Holografias de aparências calmas:
Toques das mãos estáticas dos entes
Que escutam o grito afônico das Almas.
Progressivo sabor dos sons gelados,
Introspectivo contraste já inato
Entre alturas, exaltações, enfados,
Transformações quiméricas do tato.
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O Ilusionista
Indefinidos dons, deslocamentos,
Sensação de algo estranho, diferente,
E os imperceptíveis movimentos
Feitos aqui, aos olhos bem em frente.
Projeções em mui plena claridade,
Formas, silhuetas, cores na penumbra,
Fisionomias sem realidade
E os fragmentos translúcidos da Sombra.
Sutis sensações de premonição,
Percepções dos vastos mundos internos,
Do liso atrito frágil do Verão
À rígida leveza dos Invernos.
Ecos de mil sussurros guturais,
Graves e agudas orações e ritos;
Inconsistentes timbres de animais
E a acústica ultra-sônica dos Gritos.
Processo cognitivo das visões,
Brilhos opacos, sem perspectivas--
Tenores, luzes, reverberações,
Pictóricas dimensões inativas.
Transparentes, impermeáveis texturas,
Mortais ondulações de horrendos cantos,
Vagas vibrações de umidade impura,
Visões dos vultos em seus densos mantos.
O farfalhar das folhas inodoras
Sobre o lago de esféricas Neblinas;
Reflexos dos perfis de infindas horas,
Dialetos, fogos, fragrâncias e sinas.
Descrições de ásperas áureas, magias
Leves sobre os rochosos Monumentos--
Por sua vez, sobre páginas doentias
E amaras letras de ocultos intentos.
Lentos infra-vermelhos oscilantes
Revelando a palpitação do corte
Aberto não no início-- Ainda antes
De existir toda Vida e qualquer Morte.
O crepitar das místicas fogueiras
Dispersa a claridade asfixiante
Para os confins das regiões inteiras,
Até o Além, a terra mais distante.
Distúrbios de brumas evanescentes--
Holografias de aparências calmas:
Toques das mãos estáticas dos entes
Que escutam o grito afônico das Almas.
Progressivo sabor dos sons gelados,
Introspectivo contraste já inato
Entre alturas, exaltações, enfados,
Transformações quiméricas do tato.
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