Sociedade das Almas Perdidas

Ultimamente não se vê por aí seres humanos; o que encontramos nas vastas terras são os profanos, habitantes das alturas de ferro, e fantoches, trancados nos quartos escuros por trás das cortinas que não querem remover. O que resta, então, são os hereges, as almas perdidas, rondando nos exterior das torres, em derredor do imenso campo enevoado. Onde estão as fronteiras? Onde está o limite? Quando se chega ao além, ao incognoscível?

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sábado, outubro 30, 2004

"Dietas" Já!

Uma outra redação aí, propriamente sobre o vestibular.
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A palavra "vestibular" não é oriunda de vestíbulo, "passagem estreita"? Pois bem... aí é que está o meu primeiro grande obstáculo: sou gordo demais! Sendo assim, como vou passar através? Provavelmente não é de lipídios que as universidades precisam no momento; talvez já o tenham em quantidade suficiente. Lá dentro, indubitavelmente, há muitas pessoas que nunca na vida fizeram exercícios. Preciso realmente emagrecer? Ora, definitivamente não parece nada correto o fato de apenas a aparência designar inteiramente uma pessoa. Se nem mesmo o rosto pode mostrar o que alguém verdadeiramente é, imagine então a barriga...!
Ah, sim, seria uma injustiça e uma calúnia dizer que meus pais pressionam-- O que eles fazem é dar conselhos, mas... francamente! Aconselhar-me uma dieta! Onde já se viu?
Vejamos se consigo passar sem precisar atingir a desnutrição. Todavia, não é justo! Exigem de mim cortar (ou pelo menos moderar) as minhas melhores fontes de alimentação! Bem... moderar, é possível. Abster-me, jamais! Creio que não deve ser necessário tornar-me um faquir para ser aprovado no vestibular.
Tais conselhos eu ouço com aparente atenção, mas logo em seguida sinto o impulso de recorrer à geladeira, até me fartar de calorias. Ótimo, perfeito, muito bem. É válido dizer que, se tenho formato de barril, isso não se deve a nenhum lanche de fast food. Arre! Eca! Ptuá! Não é disso que me costumo empanturrar! Também não esbanjo comida natural, mas faço alguma idéia do que me é proveitoso ao organismo... As universidades é que não sabem!!
Pensando bem, tive uma idéia melhor: um esforço momentâneo, algo que nem seria considerado um sacrifício— Encolher bastante a barriga, não respirar, espremer-me pela fenda e... passar! Então, uma vez lá dentro, poderei respirar bem fundo.

1 Comentários:

Blogger Marcel disse...

Sim, poderá respirar profundamente. Entretanto, conforme o perfil dos alunos e de que faculdade se fale, essa alegria pode durar pouco.
Precisei usar uma máscara de oxigênio, logo no segundo ano. Pois senão o ar me seria insuficiente. Poderia ser engolido por minha frágil constituição frente ao monstro PUC. Sem contar seus subalternos.
Fugi de lá? Não! Apenas resolvi acessar novo curso, numa universidade mais livre, menos controladora e autoritária. UFPR, a esperença ainda há.

Sinceros Abraços ;)

8:53 AM  

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